




A oficina consiste em dez encontros onde se faz uma abordagem cronológica a respeito da experiência de Rogério com o cinema. E falo em experiência porque ele começou tendo contato com a máquina de escrever antes de pegar nas câmeras para filmar. E os seus textos traziam as suas referências, seus ídolos, mas também críticas à condução das políticas de estado, enaltecia o cinema novo e também trazia o pensamento crítico que acontecia naquela época. Depois vieram as produções: O Bandido da Luz Vermelha - e todo o contexto cultural da Boca do Lico e do Cinema Marginal. Depois disso vem o encontro com Júlio Bressane e a formação da Belair, passando pela ligação de Rogério com a Música Popular Brasileira e as suas produções vindas disso, outros curtas-metragens tão importantes e com temáticas diversas, fechando com a sua paixão pela história das filmagens de Orson Welles, que acabaram gerando a Tetralogia da Verdade. Ufa! É uma parte representativa da história do cinema brasileiro, principalmente da inventividade, da ousadia e da reflexão sobre esta arte.
A pesquisa e a organização visam o complemento da I Oficina de Cinema Brasileiro - Rogério Sganzerla. O projeto prevê 10 aulas entre os dias 22 de fevereiro e 22 de março de 2024.
Esta publicação foi realizada com recursos do Edital de Chamamento Público de Fomento à Cultura N. 011//2023/PMJ para repasse de recursos da Prefeitura de Joaçaba/2023.
Para saber mais e realizar a oficina em sua cidade, entre em contato:
crisdemarco.tina@gmail.com
49 988000287
@cristinademarco
A apostila da oficina em versão pdf está disponível para download gratuito
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Cristina de Marco
Cristina De Marco é jornalista, mestra em Ciências da Linguagem e acima de tudo uma apaixonada pelos filmes e histórias que envolvem o seu conterrâneo - Rogério Sganzerla. Conheceu e conversou com ele algumas vezes, gravou entrevista em Mini-K7 e na Tv local de Joaçaba (SC), cidade natal da dupla. Como jornalista, trabalhou como assessora de imprensa para escola de samba, políticos, pra uma universidade, entre outras coisas. Como pesquisadora, falou sobre o Sganzerla em evento do SESC, na Unoesc, em mostras de cinema, nas ruas, com os amigos, em todos os lugares onde recebe este espaço de fala.
